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O envelhecimento humano é caracterizado pelo declínio progressivo do metabolismo celular e dos sintomas fisiológicos principais. O processo de agressão à saúde, se inicia com os fatores de risco que provocam determinadas doenças que por sua vez levam a incapacidade, comprometendo assim a sua participação social culminando com a perda da independência e de sua autonomia.
Os objetivos básicos de nossa intervenção como profissionais de saúde, são aumentar a longevidade e sobretudo recuperar, preservar e manter a nossa funcionalidade em estado perfeito, ou seja a nossa qualidade de vida.
As evidências confirmam que a probabilidade de envelhecermos com sucesso pode ser aumentada de várias maneiras nos diversos estágios do desenvolvimento, desde o intra útero, infância, adolescência, adulto/jovem, envelhecente e idoso.
O envelhecimento não começa repentinamente aos 50/60 anos, mas consiste no acúmulo de processos comportamentais e sociais durante a vida. Os determinantes da saúde incluem as características genético/fisiológicas, estilo de vida e meio ambiente, que interagem no indivíduo. Dessa maneira, somos influenciados por atitudes que promovem à saúde, e em consequência previnem as doenças. Dentre as quais pode-se citar: interromper o tabagismo, controlar o peso, realizar atividades físicas diárias, dietas saudáveis, e não se esquecendo da vacinação rotineira anual contra influenza, além da antipneumococica e as demais vacinas existentes.
É importante ressaltar que as doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade no idoso e portanto devem ser abordadas corretamente. Para concluir, gostaria de deixar uma mensagem:
A qualidade de vida que sempre buscamos no envelhecimento requer uma visão biopsicossocial e deve sempre ser realizada por uma equipe Multiprofissional.
Autor do texto: Carlos Magno Ferreira – Médico Clínico Geral
