As relações interpessoais são reconhecidas como essenciais para a manutenção da saúde física e mental. Relações com familiares, relações amorosas, amigos e outros vínculos, exercem efeitos positivos sobre a saúde mental. É sabido que para obter maior durabilidade de vida, existem fatores básicos como: hábito de exercício físico, alimentação saudável, não consumir tabaco e/ou drogas ilícitas e consumo controlado de álcool. Mas, um fator importante foi inserido nesse conjunto de fatores básicos que é o cultivo de laços sociais.
O sentimento de prazer e felicidade que um momento de lazer em família proporciona, bem como a interação entre amigos e outros relacionamentos afetivos, ocorre pela liberação de neurotransmissores como a ocitocina, considerada como o “hormônio do amor”, agindo como um fator relaxante que produz essa sensação de contato íntimo e afetivo com essas pessoas. Esse hormônio é produzido em uma região do cérebro chamado hipotálamo e liberado a partir da neuro-hipófise na corrente sanguínea.
Além da ocitocina, existe a dopamina, a serotonina e a endorfina que fazem parte do grupo chamado de “neurotransmissores da felicidade”. Sendo assim, esse grupo possui a função de potencializar as sensações de bem-estar, alívio de estresse, ansiedade e melhorar o humor depressivo.
Quando o sujeito apresenta dificuldade em socializar, lhe faltam muitos estímulos importantes como a comunicação, a resiliência em lidar com o diferente, a empatia, o conhecimento do novo e das possibilidades e, principalmente o vínculo afetivo, que traz segurança, conforto e alegria.
O isolamento social do atual cenário de pandemia, nos faz refletir sobre a importância da socialização e dos vínculos afetivos para uma vida melhor. Viver isolado(a), pode levar o sujeito ao desânimo, estresse, ansiedade e tristeza. Pessoas que apresentam predisposição ao adoecimento mental, podem sofrer de forma mais intensa e absorver esse momento como um gatilho para a depressão ou outras doenças psíquicas.
Contudo, segue algumas dicas de como cultivar os laços sociais de forma leve e prazerosa:
Tenha boas amizades;
Almoce com pessoas queridas pelo ao menos uma vez por semana;
Não troque o ao vivo pela interação digital;
Faça uma lista das pessoas que você tem o desejo de ver regularmente;
Cultive relacionamentos no trabalho;
Seja um bom ouvinte;
Faça vídeo-chamadas com pessoas que ama, mas que não estão presentes fisicamente.
Autora: Luana Santos, psicóloga.
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