Telemedicina, você sabe o que é?
12 de dezembro de 2018
Barreiras Arquitetônicas Domiciliares e Adaptações Para Pacientes e Seus Cuidadores Pós AVC
12 de dezembro de 2018
Telemedicina, você sabe o que é?
12 de dezembro de 2018
Barreiras Arquitetônicas Domiciliares e Adaptações Para Pacientes e Seus Cuidadores Pós AVC
12 de dezembro de 2018

Quando se fala em Telemedicina a maioria das pessoas tem em mente, um médico atendendo o paciente através de uma videochamada! Sim, esse é um canal de comunicação, mas existem vários outros aspectos cruciais para o atendimento.

Apenas uma questão para ilustrar a complexidade do assunto: Você já parou para pensar como o profissional de saúde irá fazer o exame para dar um diagnóstico? Pois bem, já foram desenvolvidos vários dispositivos que permitem o exame a distância. Existem estetoscópios, eletrocardiógrafos e até mesmo dispositivos vestíveis, como relógios, que permitem aferir inúmeros dados, como saturação de oxigênio, frequência de pulso, nível de atividade física dente outros. Esses dispositivos podem orientar o profissional de saúde no seu Teleatendimento.

Apesar de cenas assim já serem possíveis, ainda existem enormes barreiras. Primeiro precisamos pensar na padronização e fiscalização desses dispositivos. Qual sua confiabilidade para coletar dados que gerarão diagnósticos e condutas a distância? Ainda não temos essa segurança para dispensar, em todos os atendimentos, o profissional de saúde que fará o exame do paciente, medindo sua pressão, auscultando seu coração, palpando seu abdômen, etc.

É aqui que entra a questão: teleconsulta ou a teleinterconsulta?

Vamos reforçar primeiramente esses conceitos. A Teleconsulta é a modalidade onde o médico ou outro profissional de saúde, conversa diretamente com o paciente assistido. Já a Teleinterconsulta, ou segunda opinião, seria uma troca de opinião e orientação entre profissionais de saúde para melhor orientação do paciente.

Na verdade, as duas modalidades tem sua utilidade se bem selecionadas. A teleconsulta se encaixa perfeitamente para casos de ajuste de medicamento e retornos, onde o exame físico não terá relevância maior e em que o médico já conheça o paciente. Já a teleinterconsulta, seria muito valiosa para cidades do interior, com carência de especialistas, permitindo evitar deslocamento entre cidades distantes, otimizando o tempo, poupando recursos financeiros e diminuindo o tempo entre o diagnóstico e tratamento do paciente.

É isso, você entende agora, um pouco mais a necessidade de cuidados e os benefícios da telemedicina. Continue nos acompanhando, coloque aqui suas dúvidas para que possamos escrever outros artigos úteis para seu esclarecimento.

Autor: Marcone Cordeiro Macedo Maciel (Médico- Pós Graduando em Informática em Saúde pela UNIFESP)